domingo, 26 de setembro de 2010

A biotecnologia também é aplicada na area criminalística, na identificação do DNA entre os suspeitos e a vítima por exemplo. Para fazer essa identificação é usado uma técnica de eletroforese que é a separação dos fragmentos do DNA.
Para realizar uma eletroforese é preparado um gel de agarose, depois o DNA é colocado em pequenos buracos de gel, e então uma corrente elétrica é aplicada através do gel. Como o DNA é negativamente carregado, ele é atraído pelo eletrodo positivo. Então, para chegar ao eletrodo positivo, o DNA deve migrar através do gel de agarose. Enquando o DNA migra para o eletrido positivo pequenos fragmentos do DNA são deixados no caminho.

imagem tirada do site : www.sobiologia.com.br

A posição dos fragmentos é o que diferencia de uma pessoa para outra. Fazendo assim uma facil idendificação do culpado.


imagem tirada do site : www.sobiologia.com.br

segunda-feira, 20 de setembro de 2010

Transgênicos

 São Organismos Geneticamente Modificados (OGMs), vegetais ou animais que têm genes de outra espécie em sua carga genética e mantêm a capacidade reprodutora e de tranferência de material genético. No Brasil, sua utilização é regulada pela Lei de Biossegurança, aprovada em 2006 pelo Congresso Nacional(que também regula as pesquisas com células-tronco).
 Desde 1982, bactérias trasgênicas são usadas como microfábricas de insulina humana para o tratamento de diabetes. Outros produtos de saúde obedecem ao mesmo princípio: a transferência de genes humanos para animais. É o caso do hormônio de crescimento e de substâncias para tratamento de cancêr. 
 Nos últimos anos, uma intensa polêmica insatalou-se no mundo sobre o uso de sementes transgênicas. na agricultura, a manipulação genética traz aumento de produtividade e economia de custo, pois são criadas plantas com genes de bactérias resistentes a pragas ou com mais nutrientes. As mudanças são tão vantajosas para os produtores que, em 2003, poucos anos após seu início, mais da metade da produção mundial de soja foi transgênica , segundo dados do Servoço internacional para Aplicações de Biotecnologia.

Restrições 
Organizações ambientalistas se posicionam contra os trangênicos por motivos de ordem econômica, ambiental e de saúde. No primeiro caso, teme-se que empresas que detêm as patentes se sementes transgênicas passem a ter muito pode econômico.
 Quanto á questão ambiental, argumenta-se que a trasferência de genes de uma espécie para outra pode provocar contaminação de ecossistema e reduzir a biodiversidade.
 No plano da saúde, o medo é que reações alérgicas de seres humanos a alimentos, já bastante comuns, aumentem com os trasg~enicos. diz-se que ainda não há pesquisas que comprovem a segurança alimentar.

Interesses econômicos
  A Organização para a Agricultura e a Alimentação da ONU (FAO) saiu em defesa dos transgênicos em relatório de 2004. Nele os técnicos da FAO dizem que os OGMs trouxeram benefícios econômicos indiscutíveis e nenhum prejuízo comprovado á saúde. o documento , porém, critica os rumos das pesquisas, considerando que, em vez de melhoras o valor nuticional de culturas importantes para a alimentação, como arroz e mandioca, a indústria desenvolveu quatro variedades principais de trangênicos: algodão, milho, canola e soja que têm maior valor comercial.
  Seis países contam com quase 100% da área de plantações de transgênicos no mundo: Estados Unidos, Canadá, Argentina, Brasil, China e Áfica do Sul.
  Do ponto de vista ambientalista, a FAO acha justificada a peocupação sobre os efeitos dos transgênicos nos ecossistemas e , portanto, defende forte regulamentaçãos dos produtos. Isso já é regra: a maioria dos países adota protocolos de biossegurança estabelecendo regras para o plantio de semntes modificadas.
  Seguindo essa norma, o brasil aprovou uma lei em março de 2005 liberando a pesquisa, o plantio e a venda de transgênico. Para que essas atividades sejam feita, tem de haver aprovação prévia da Comissão Técnica de Biossegurança (CENTBio).

sexta-feira, 27 de agosto de 2010

Experiência brasileira

A aplicação de ciências biológicas no Brasil remonta a meados do século passado. Notadamente técnicas laboratoriais e de campo em microbiologia - uma disciplina precursora da moderna Biotecnologia - foram aplicadas por pesquisadores como Pirajá da Silva e Pedro Severiano de Magalhâes..
No decurso da segunda metade do século XIX, trabalhos pioneiros foram desenvolvidos em várias modalidades da microbiologia dentre os quais merecem destaque a bacteriologia, micologia, protozoologia, fitopatologia e virologia.
Na primeira metade do século XX registrou-se atuação marcante de pesquisadores tais como: Carlos Chagas, Vital Brasil, Oswaldo Cruz, Adolfo Lutz, Emílio Ribas, Rangel Pestana, dentre outros no campo do combate e profilaxia de graves moléstias que atingiam a população brasileira.
Atualmente, a continuidade desse espírito científico está presente nas equipes de pesquisas dos Institutos Oswaldo Cruz, Biofísica e Microbiologia no Rio de Janeiro, Biológico, Agronômico de Campinas, Adolfo Lutz, Butantã e Pasteur em São Paulo.
Na década de 40, a Biotecnologia clássica atraiu o espírito empreendedor de cientistas da Universidade de Viçosa, Minas Gerais, que fundaram uma empresa pioneira, a Sementes Agroceres, objetivando produzir sementes de milho híbrido a partir de material genético selecionado no País.
A Brasil Sul Agropecuária, na década de 60, voltou-se à produção e seleção de sementes forrageiras e à pesquisa genética para a obtenção de híbridos de sorgos graníferos forrageiros e de milho doce para o consumo humano.
A Agroflora Reflorestamento e Agropecuária, dedicou-se à pesquisa e à produção de sementes melhoradas e à seleção de variedades de plantas adaptadas a diferentes condições sazonais.
Atualmente existem no País  cerca de meia centena de instituições de pesquisa e empresas comerciais  atuando em Biotecnologia.
" Biotecnologia define-se pelo uso de conhecimentos sobre os processos biológicos e sobre as propriedades dos seres vivos, com o fim de resolver problemas e criar produtos de utilidade."


 A biotecnologia abriu um mundo novo de perspectivas para a medicina, indústria da moda, setor químico e farmacêutico e, especialmente, para a agricultura. O conhecimento do DNA e a possibilidade de inserir e retirar genes de qualquer organismo vivo colocou a biotecnologia moderna em grande evidência no cenário agrícola atual, seja pelos avanços nos campos da engenharia genética e da genômica, ou pelos intensos movimentos de integração vertical na indústria. 
 Biotecnologia é a união de biologia com tecnologia, é um conjunto de técnicas que utilizam os seres vivos, ou parte desses, no desenvolvimento de processos e produtos que tenham uma função econômica e/ou social .
 A Biotecnologia apresenta várias definições de acordo com o olhar a ela lançado, mas de uma forma bem simples, é um conjunto multidisciplinar de conhecimentos que visa o desenvolvimento de métodos, técnicas e meios associados a seres vivos, macro e microscópicos, que originem produtos úteis e contribuam para a resolução de problemas.
 Nos são úteis de várias formas as vezes usamos alguns produtos e nem sabemos que e o resultado da biotecnologia, alguns produtos estão na tabela abaixo:

Setores Bens e serviços
Agricultura adubo composto, pesticidas, silagem, mudas de plantas ou de árvores, plantas transgênicas, etc
Alimentação pães, queijos, picles, cerveja, vinho, proteína unicelular, aditivos, etc.
Química butanol, acetona, glicerol, ácidos, enzimas, metais, etc
Eletrônica biosensores
Energia etanol, biogás
Meio Ambiente recuperação de petróleo, tratamento do lixo, purificação da água
Pecuária embriões
Saúde antibióticos, hormônios e outros produtos farmacêuticos, vacinas, reagentes e testes para diagnóstico, etc.